segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

O caderno de capa verde

Esse caderno de capa verde e eu... Só nós dois sabemos a história que temos juntos... Foi ele quem se molhou com minhas pesadas lágrimas na madrugada de 24 de março de 2009. Foi ele quem me acompanhou quando tive aquela sensação horrenda de me sentir um réptil doente. Eu o perdi. O perdi por vários meses, e quando o encontrei, decidi arrancar várias de suas páginas e jogar fora. Como se ao arrancar essas páginas, eu arracasse também, do meu coração, as dores que elas carregavam. Não arranquei as dores. As páginas de um livro não deixam de serem escritas somente porque alguém decidiu jogá-las fora. Elas podem não ser mais vistas, mas o escritor sempre sabem que existiram.

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