sexta-feira, 25 de maio de 2012

Shadows. SHADOWS. SHADOWS. shadows. sHaDoWs.
Sombras.
Sempre nas sombras.
Sempre.
Sombras, Shadows
Shadows, Sombra
Sempre.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Dear L,

Eu passei momentos muito felizes ao seu lado, desfrutando da sua companhia. Você se fez presente na minha vida em um momento em que eu estava, de certa forma, sozinha. Eu não tinha amigas, não tinha com quem falar de certas inseguranças, e nem uma presença feminina disposta a sair comigo, conversar sobre os mesmos assuntos e fazer o mesmo tipo de programa, que divertia a mim e a você. Nossas diferenças claras nunca foram problema para mim. Acho que sempre foram menos problema para mim do que para você; e apesar dos desencontros, eu fui feliz tendo a sua amizade.

O tempo é estranho. Ele corre muito rápido, e nos tira as coisas muito rápido. Eu me lembro de quando você me disse que todas as pessoas que você gostava acabavam indo embora da sua vida, e eu disse que acontecia o mesmo comigo. Logo, você sorriu e disse que nunca me deixaria, não importasse o que acontecesse. E eu acreditei. Mais uma vez, eu acreditei. Não sei porque ainda continuo acreditando.

Você falou isso há mais ou menos 7 meses. Pouquíssimo tempo, não?! Sim, pouquíssimo tempo, mas o suficiente para a vida andar e as coisas mudarem. Você conseguiu tudo o que queria, e eu realmente fico feliz por isso. Deus sabe o quanto eu torcia para que as coisas boas que você sonhava acontecessem para você, e finalmente elas aconteceram. E acho certíssimo que você queria aproveitá-las, mas isso significa, necessariamente, sumir de mim da forma que você sumiu?!

Você partiu o meu coração. 

Eu não espero nada das pessoas, a não ser que elas me façam promessas. Promessas são tão importantes para mim, que levo-as totalmente a sério. E eu acreditei piamente no que você disse; que não seria como os outros, que não sumiria da minha vida.

Acho que sou descartável. As pessoas me usam enquanto sou conveniente para elas e depois jogam fora. E você, dear L, não fez diferente.

Eu queria muito poder quebrar essas barreiras que já foram criadas em mim, e te ligar, te chamar para tomarmos um café ou fazer qualquer outra coisa, mas já não dá mais.Você já me provou o espaço que tenho para você, e não quero invadir nada. Não vou mais invadir nada. Entendi o meu espaço.

Que você seja feliz.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Às vezes me pergunto aonde foi que eu errei. Nem sei se são erros meus, de fato, mas tudo ao meu redor me faz crer que o problema está comigo, e não com os outros. Mas como?!
Sou sempre eu quem corre atrás, quem dá a primeira palavra, quem pede, quem faz questão de ressaltar as presenças. Como pode, então, ser tudo parte de um erro meu?! Só se eu estiver errada em lutar por aqueles que amo, mesmo que muitas vezes sejam lutas inúteis.

Eu só queria que todo esse afeto que sinto pelas pessoas fosse retribuído, não da forma que sinto, porque sei que isso é impossível, mas que fosse minimamente retribuído. Se é tão difícil, porque as outras pessoas conseguem e eu não?! Aí paira mais uma vez a minha pergunta.. Onde está meu erro?

quinta-feira, 3 de maio de 2012






Eu queria beijar o céu sem precisar de ninguém para me dar 'pezinho'. Nada deve se comparar à sensação de ter um espírito livre. Talvez o espírito livre seja o sinônimo de um espírito leve.
Acho que no final das contas, acabo me humilhando demais para ter esse 'pezinho'. Será que isso é realmente necessário?!

Queria eu poder ser firme, e andar por aí com os olhos vendados, sozinha, sem maiores medos da solidão, da rejeição; sem medo de desagradar a alguém.

Geralmente, quando amo alguém, arranco meu coração e dou para essa pessoa. Elas ficam mal acostumadas, ao ponto que passam a sentir que não é nada além da minha obrigação amá-las, mas que a retribuição desse amor não é necessária; ainda que isso tudo ocorra de forma inconsciente.

Há tanto o que eu queria expor/escrever. Mas ainda me faltam palavras para colocar esses sentimentos para fora. Eles deslizam sobre minha alma de forma que me fazem sentir cansada, saturada, e muitas vezes, sem esperança qualquer. Eu precisava de tão pouco, mas tão pouco... Acho que é pelo fato de eu me contentar com migalhas que eu me submeto a tantos tipos de humilhação. Preciso crescer, ser firme, e forte. Mas onde coloco o meu romantismo, o meu saudosismo e meu sentimentalismo nisso tudo? Onde?!

terça-feira, 1 de maio de 2012

É levando na cara que a gente aprende. A melhor forma de ensinar a um ego é esfregando-o na brita, fazendo-o sangrar e colocá-lo para olhar, de forma escancarada, para um espelho que não seja tão narcísico; que seja, por sua vez, lotado de pedacinhos de ideiais de eu espalhados no reflexo. Pronto, dou a minha cara a tapa; pode bater, não tem problema.. Estou aprendendo a apanhar para sair dessa inércia narcísica inútil na qual vivo.

Não adianta ser intensa, sensível, profunda, expor sentimentos com facildade; não adianta ter opiniões firmes e personalidade forte; não adianta usar camisa de banda de rock and roll e tirar foto mostrando o dedo do meio. Nada disso não me fará diferente, e nunca fez. Preciso aceitar que sou mais um grão de areia, mais uma agulha no palheiro, mais um feijão do saco que enfeita a prateleira do supermercado. Não sou nada além disso, e preciso aceitar que sou comum, aceitar minha mediocridade filha da puta.

Tudo que eu queria era não passar despercebida, não ser uma ameba da massa, não ser um ser imbecil, inerte e comum. Mas creio que não é algo que se escolhe.. É algo que nos acompanha no nascimento.

Preferia ser a esquisita a ser o que sou hoje; MIL VEZES.