segunda-feira, 27 de maio de 2013

Eu ainda me lembro daquelas manhãs quase viradas, quando eu ligava a TV no Vh1 e passavam aqueles clipes diferentes. Always Where I Need To Be, do Kooks, foi uma das músicas que marcaram aqueles momentos. De tão cansada, eu tinha enorme dificuldade para colocar a calça, mas, ao mesmo tempo, minha mente fritava um ovo alta velocidade.

 

domingo, 26 de maio de 2013

They keep asking me why am I so the way I am. Most of the time, I don't know the answer, but sometimes I have some insights.  Why am I this way? 

It's because I care too much, I surrender too much. I make the same mistake in all relationships because I think that one will be different. Okay, I don't mistake all times, there are many good people in this world, but I'm still the one who cares the most. 

I hate the fact that I am always the person who likes others more, like if someone just leaves me, it really destroys me, and I don’t really know what to do. I feel confused about everything for weeks, years even, and I don’t really know what I have done to make everyone leave me. I don’t understand how other people can just be totally okay. It’s like no matter what, I am always the one that hurts the most, and that really sucks. 


If you don't fucking mean it, don't fucking do or say it. 

sábado, 18 de maio de 2013

O final da minha adolescência foi tão triste, tão melancólico e tão doído que foi até bonito. 

A minha dor dilaceradora se tornou serena no momento em que descobri que não haviam formas de remediá-la. 

Eu era um pobre ser humano, completamente partido em várias metades, tentando ser um todo que nunca se firmava como base de alguma coisa. Não sei em que chão eu pisava, nem que caminho eu deveria seguir. Mas eu nunca desisti. Em nenhum momento desisti de alcançar alguma coisa - muito embora eu nem soubesse o que queria alcançar.

Eu era uma menina linda. Não importa o que digam, ou o tanto que comparem o que eu era antes e o que sou hoje. Eu era linda, sim. Não importa se eu tinha vários quilos acima do peso, se meu rosto era redondo demais, se meu cabelo era bagunçado e tinha falhas por motivos de estresse. Eu não tinha noção alguma de "estética", mas acho que tinha tantas coisas maiores para me preocupar, que isso ficava em último lugar. 

Eu era sonhadora. Sonhava com a vida. Queria que ela começasse logo. Sonhava com o mundo, com amigos que nunca cheguei a ter. Sonhava com experiências inesquecíveis e queria experiências que me fizessem queimar como fabulosas velas amarelas explodindo através das estrelas. 

Eu era pura. Por mais que levasse tapas, chutes e ponta-pés da vida, minha alma não era corrompida e eu ainda acreditava. Eu era perdida, mas acreditava que um dia não seria mais. 

Sonhava com amores. Me apaixonava a cada esquina, fantasiava, chorava ao ver filmes de romance. Deitava ao chão frio do quarto nas madrugadas e escutava Radiohead, pensando se algum dia eu teria alguém que me amasse, me esquentasse, e me completasse. Eu só queria um par de olhos para se encontrarem com os meus. Eu era romântica; falava pouco, e beijava menos ainda. 

A angústia e a dor que pulsavam dentro de mim me impediam de me sentir só. Eu não me incomodava com a solidão; era tão sozinha que até a companhia da solidão era bem vinda. 


Eu cresci. Não sou mais aquela menina.Sou uma mulher, diminuí muitos quilos na balança, meu cabelo não cai mais. Eu tenho um amor que me ensinou muitas coisas sobre o próprio amor. O tempo passa, o mundo dá voltas. Mas eu continuo só. Mas agora sou só e sou corrompida. Minha alma pura de unicórnio foi embora há muito tempo. Embora os sonhos continuem os mesmos. 

No fundo, meus sonhos são os mesmos. 

Não sou mais aquela menina.





Ou será que sou?



domingo, 12 de maio de 2013


Tô cansada. Cansada até de escrever pra você. Mas sinto que tenho essa dívida comigo e contigo. 

Você... Você é um pedaço de muitas coisas lindas de uma vez só, embora não tenha consciência alguma disso. Pouquíssimas vezes eu tive alguém na minha vida com quem eu mantivesse uma relação recíproca, e sou muito grata por, nesses tantos espamos da existência, haver você. Entre alguns arranca rabos, mas muito mais abraços e palavras de apoio, você sempre esteve ali. Talvez eu não pudesse compreender durante um tempo, mas hoje vejo - E OLHA QUE IRÔNICO ISSO! - que você sempre, sempre, sempre esteve ali.


Não sei se estou escrevendo coisa com coisa... fico um pouco emocionada em pensar em tudo o que passamos juntos, e mais emocionada ainda em ver o quanto você cresceu. Você se tornou um homem incrível, magnífico, e isso me enche de orgulho. Você sabe o tanto que eu te amo, o tanto que você é importante pra mim? Foi o que eu te disse quando não estava sóbria, mas não podia dizer maior verdade: eu te amo pra caralho, tanto que chega a me doer. Dói, dói, dói... sempre doeu um bocado, e dói um pouco mais agora. 

Você faz parte da minha vida há sete anos. Sete anos de uma amizade muito mais completa do que eu, um dia, poderia imaginar ter. E eu tive por todo esse tempo, e não sei se me dei conta antes. Tantas vezes te odiei por quase um segundo, mas depois te amei ainda mais. Amei - e vou continuar amando - nossas intermináveis conversas/reflexões/drs (ou como você quiser chamar) no msn, de madrugada; nossos desabafos, as verdades, o companheirismo que sempre existiu... O café forte que costumávamos pedir às 7:30 da manhã no Maleta, as manhãs na praça da liberdade, as mudanças bruscas de temperatura - e a sua irritante mania de não sentir frio -, as idas diárias ao ponto de ônibus depois da aula (parece tão recente, mas foi uma vida atrás, não é mesmo?), as vezes que eu me sentia feliz por você ir me visitar na nova escola...

Descobri que NUNCA usei máscaras com você. Sempre fui eu; explodi quando quis explodir, gritei, sapateei, desabafei, chorei, disse o quanto eu te amava nas vezes que tive coragem para tal... e permiti que você fizesse o mesmo. Nossa amizade sempre foi feita de reciprocidade e troca. Você também nunca usou máscaras comigo, sempre foi o que precisou ser. 

Obrigada, você é tudo isso e mais um pouco na minha vida. Obrigada, sou muito grata a tudo isso. Não vou deixar você ir embora... Se eu tiver que lutar por alguém, será por pessoas como você. 


Liga o rádio à pilha, a TV

Só pra você escutar
A nova música que eu fiz agora
Lá fora a rua vazia chora


Amo muuuito você. 
Eu sei o que é pular de um trem em alta velocidade.

domingo, 5 de maio de 2013

Eu abro meus olhos

De repente estou exatamente onde gostaria de estar. Será que isso tudo é real? É incrível como as emoções não precisam ser controladas nesse lugar, tudo o que eu sempre quis. É tudo tão cheio de vida e energia... É algo que parece ter pulado de fora da minha mente e se tornado real.

Cada detalhe é precioso. Tantos olhos que brilham, tantos toques que transmitem uma espécie de choque acalantador. É exatamente como eu gostaria que a vida fosse todos os dias, e são essas as relações que eu gostaria de poder levar comigo. Pessoas mais jovens que eu, pessoas mais velhas e pessoas muito mais velhas... mas todos são jovens de espírito. 

Estamos todos juntos. Poderíamos ser uma foto polaroid dos anos 60 ou 70, poderíamos ilustrar a capa de uma reportagem sobre um festival de música. Somos diferentes, mas temos o que mais importa em comum. 


De repente tudo se vai.
Eu gostaria que isso se mantivesse, mas já disse Budha há mais de 2000 anos: É a lei da inconstância.
De repente, nada disso existiu de verdade. É apenas o sonho do sonho.