domingo, 12 de maio de 2013


Tô cansada. Cansada até de escrever pra você. Mas sinto que tenho essa dívida comigo e contigo. 

Você... Você é um pedaço de muitas coisas lindas de uma vez só, embora não tenha consciência alguma disso. Pouquíssimas vezes eu tive alguém na minha vida com quem eu mantivesse uma relação recíproca, e sou muito grata por, nesses tantos espamos da existência, haver você. Entre alguns arranca rabos, mas muito mais abraços e palavras de apoio, você sempre esteve ali. Talvez eu não pudesse compreender durante um tempo, mas hoje vejo - E OLHA QUE IRÔNICO ISSO! - que você sempre, sempre, sempre esteve ali.


Não sei se estou escrevendo coisa com coisa... fico um pouco emocionada em pensar em tudo o que passamos juntos, e mais emocionada ainda em ver o quanto você cresceu. Você se tornou um homem incrível, magnífico, e isso me enche de orgulho. Você sabe o tanto que eu te amo, o tanto que você é importante pra mim? Foi o que eu te disse quando não estava sóbria, mas não podia dizer maior verdade: eu te amo pra caralho, tanto que chega a me doer. Dói, dói, dói... sempre doeu um bocado, e dói um pouco mais agora. 

Você faz parte da minha vida há sete anos. Sete anos de uma amizade muito mais completa do que eu, um dia, poderia imaginar ter. E eu tive por todo esse tempo, e não sei se me dei conta antes. Tantas vezes te odiei por quase um segundo, mas depois te amei ainda mais. Amei - e vou continuar amando - nossas intermináveis conversas/reflexões/drs (ou como você quiser chamar) no msn, de madrugada; nossos desabafos, as verdades, o companheirismo que sempre existiu... O café forte que costumávamos pedir às 7:30 da manhã no Maleta, as manhãs na praça da liberdade, as mudanças bruscas de temperatura - e a sua irritante mania de não sentir frio -, as idas diárias ao ponto de ônibus depois da aula (parece tão recente, mas foi uma vida atrás, não é mesmo?), as vezes que eu me sentia feliz por você ir me visitar na nova escola...

Descobri que NUNCA usei máscaras com você. Sempre fui eu; explodi quando quis explodir, gritei, sapateei, desabafei, chorei, disse o quanto eu te amava nas vezes que tive coragem para tal... e permiti que você fizesse o mesmo. Nossa amizade sempre foi feita de reciprocidade e troca. Você também nunca usou máscaras comigo, sempre foi o que precisou ser. 

Obrigada, você é tudo isso e mais um pouco na minha vida. Obrigada, sou muito grata a tudo isso. Não vou deixar você ir embora... Se eu tiver que lutar por alguém, será por pessoas como você. 


Liga o rádio à pilha, a TV

Só pra você escutar
A nova música que eu fiz agora
Lá fora a rua vazia chora


Amo muuuito você. 

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