terça-feira, 18 de setembro de 2012


Nascidos para ser
Poucos de nós cumprimos
A missão a que estamos destinados
Tão mais fácil padecer na inércia
Morrer ao assistir a vida passar
Do que aceitar e assumir
Os dons a que estamos fadados

Para deixar uma marca no mundo
É necessária a fome de existir
Mas a maioria prefere fugir
Ceder à cegueira provisória
Ver apenas aquilo que lhe convém
Alimentar-se da triste escória
Armar a guarda para o bem

Há sentido em viver do corpo
E não permitir que nasça a alma?
A vida é para ser sugada, mergulhada
Ela carece de ser enfrentada
E não ignorada como algo sem importância
É preciso alimentar a vida
Como se vive a infância



Bom seria um mundo
Onde todos desfrutassem do ser
Seres humanos genuínos, de sorte
Almas abertas, livres, convivíveis
Corações vorazes para o puro amor
Aquele que eleva, exalta e sem dor
Faz finito o temor da morte. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário