Enfim, Férias!
É esse o grito que eu espero, durante todo o semestre, poder dar.
Enfim, férias!
Férias do acúmulo de exercícios, férias das pessoas que sou obrigada a conviver diariamente (o que nem sempre é de todo ruim), férias de acordar cedo, férias dos afazeres. Acontece, que quando a mente descansa do que a rotina nos impõe, ela passa a trabalhar em cima daquelas coisas que somos obrigados a conviver independente do dia-a-dia.
Aqui estou, mais uma vez, plantada na frente desse computador em uma noite de Novembro. Quantas milhões de vezes esta mesma cena não se repetiu, sempre acompanhada de sentimentos de perda e de solidão? Às vezes, esses sentimentos de perda são capazes de me sufocar - ou quase. Parece que a cada dia que passa, as perdas são maiores. Parece que a cada ano eu fico mais afastada daquela que eu gostaria que fosse minha realidade. Como se não bastasse o tempo roubar da gente os nossos melhores momentos, ele também é capaz de nos roubar as pessoas.
As férias trazem esse sentimento de vazio, de ausência, de perda. Não que eu realmente possua algo, de fato, dentro da minha rotina; mas essa mente ociosa me faz viajar para épocas onde tudo era diferente, onde eu me sentia capaz de tudo. Parece que meu universo se distorceu por inteiro durante todo esse tempo, e hoje, não sou capaz de nada.
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