segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
sábado, 25 de fevereiro de 2012
Eu era capaz de amar tudo em você.
Era capaz de amar a falta de segurança que você me passou desde o começo de tudo.
Era capaz de amar suas omissões e as mentiras que você contava frequentemente.
Era capaz de amar as coisas obscuras do seu passado, coisas que você nunca quis me contar.
Era capaz de amar seus traumas, seus complexos, suas inseguranças, seus medos.
Eu era capaz de amar você da forma que era: fragmentado, cheio de pedaços espalhados. Eu tentaria catar esses pedaços, formaria um quebra-cabeça para, quem sabe, poder te ajudar algum dia. Eu estava disposta a abrir mão da minha própria vida para seguir ao seu lado caminho que você escolhesse seguir.
Eu não te via como eles. Eu não te via como um garoto astucioso e seguro de si, um garoto faminto de liberdade e que não se prendia por nada... de jeito nenhum eu te via dessa forma. Eu via você como um homem indecifrável, incompleto, que precisava de algo para preencher a sepultura enorme que era cravada em seu coração. Eu, por algum tempo, acreditei que poderia ser esse 'algo'. Mas mais uma vez, fracassei.
Quantas noites em claro eu não passei pensando em você? Quantas manhãs de aula eu não perdi porque escolhi ficar ao seu lado? Tudo o que se podia ver no meu caderno naqueles dias eram frases avulsas dedicadas a você, desenhos do seu rosto, poemas em outros idiomas. Eu fechava os olhos e conseguia ouvir a sua voz, as suas músicas, as suas palavras, a sua língua presa na hora de falar o R. Eu realmente te amei, e hoje tenho total consciência disso.
Me joguei num poço sem fundo por sua causa.
Fui atrás de você, de corpo, alma e coração. Eu sabia que você não me daria nenhum futuro... Eu sabia que estava sendo louca em entregar tudo tão fácil, de mãos beijadas... Mas eu não havia sentido aquilo por ninguém antes.. Uma mescla de medo, fascínio, desespero, perigo e amor. Foram essas algumas (das tantas) sensações que você me causou.
Me joguei num poço sem fundo por você, e você me deixou lá.
Eu dei minha vida em vão, meu sangue em vão. Você não valorizou nada.
Hoje eu não sou nada para você, mas sempre me lembrarei de tudo o que você me disse e a sua presença sempre será forte em meus pensamentos... Não que eu vá te amar para sempre ou nunca te superar, mas quando eu pensar em você e em tudo o que eu fiz para tentar te trazer à luz, eu me perguntarei: Onde eu errei?
Acho que já sei a resposta; eu errei porque era capaz de amar tudo em você.
Era capaz de amar a falta de segurança que você me passou desde o começo de tudo.
Era capaz de amar suas omissões e as mentiras que você contava frequentemente.
Era capaz de amar as coisas obscuras do seu passado, coisas que você nunca quis me contar.
Era capaz de amar seus traumas, seus complexos, suas inseguranças, seus medos.
Eu era capaz de amar você da forma que era: fragmentado, cheio de pedaços espalhados. Eu tentaria catar esses pedaços, formaria um quebra-cabeça para, quem sabe, poder te ajudar algum dia. Eu estava disposta a abrir mão da minha própria vida para seguir ao seu lado caminho que você escolhesse seguir.
Eu não te via como eles. Eu não te via como um garoto astucioso e seguro de si, um garoto faminto de liberdade e que não se prendia por nada... de jeito nenhum eu te via dessa forma. Eu via você como um homem indecifrável, incompleto, que precisava de algo para preencher a sepultura enorme que era cravada em seu coração. Eu, por algum tempo, acreditei que poderia ser esse 'algo'. Mas mais uma vez, fracassei.
Quantas noites em claro eu não passei pensando em você? Quantas manhãs de aula eu não perdi porque escolhi ficar ao seu lado? Tudo o que se podia ver no meu caderno naqueles dias eram frases avulsas dedicadas a você, desenhos do seu rosto, poemas em outros idiomas. Eu fechava os olhos e conseguia ouvir a sua voz, as suas músicas, as suas palavras, a sua língua presa na hora de falar o R. Eu realmente te amei, e hoje tenho total consciência disso.
Me joguei num poço sem fundo por sua causa.
Fui atrás de você, de corpo, alma e coração. Eu sabia que você não me daria nenhum futuro... Eu sabia que estava sendo louca em entregar tudo tão fácil, de mãos beijadas... Mas eu não havia sentido aquilo por ninguém antes.. Uma mescla de medo, fascínio, desespero, perigo e amor. Foram essas algumas (das tantas) sensações que você me causou.
Me joguei num poço sem fundo por você, e você me deixou lá.
Eu dei minha vida em vão, meu sangue em vão. Você não valorizou nada.
Hoje eu não sou nada para você, mas sempre me lembrarei de tudo o que você me disse e a sua presença sempre será forte em meus pensamentos... Não que eu vá te amar para sempre ou nunca te superar, mas quando eu pensar em você e em tudo o que eu fiz para tentar te trazer à luz, eu me perguntarei: Onde eu errei?
Acho que já sei a resposta; eu errei porque era capaz de amar tudo em você.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Kiss me hard before you go
Summertime sadness
I just wanted you to know
That baby you're the best
Got my red dress on tonight
Dancing in the dark in the pale moonlight
Got my hair up real big beauty queen style
Highheels off, i'm feeling alive
Oh, my god, I feel it in the air
Telephone wires above all sizzlin' like your stare
Honey I'm on fire I feel it everywhere
Nothing scares me anymore
Kiss me hard before you go
Summertime sadness
I just wanted you to know
That baby you're the best
I've got that summertime, summertime sadness
S-Summertime, summertime sadness
Got that summertime, summertime sadness
Oh, oh
I'm feelin' electric tonight
Cruising down the coast goin' by 99
Got my bad baby by my heavenly side
Oh if I go, I'll die happy tonight
Oh, my god, I feel it in the air
Telephone wires above all sizzlin' like your stare
Honey I'm on fire I feel it everywhere
Nothing scares me anymore
Kiss me hard before you go
Summertime sadness
I just wanted you to know
That baby you're the best
I've got that summertime, summertime sadness
S-s-summertime, summertime sadness
Got that summertime, summertime sadness
Oh, oh
I think i'll miss you forever
Like the stars miss the sun in the morning skies
Late is better than never
Even if you're gone i'm gonna drive, drive
I've got that summertime, summertime sadness
S-s-summertime, summertime sadness
Got that summertime, summertime sadness
Oh, oh
Kiss me hard before you go
Summer time sadness
I just wanted you to know
That baby you're the best
I've got that summertime, summertime sadness
S-s-summertime, summertime sadness
Got that summertime, summertime sadness
Oh, oh
Summertime sadness
I just wanted you to know
That baby you're the best
Got my red dress on tonight
Dancing in the dark in the pale moonlight
Got my hair up real big beauty queen style
Highheels off, i'm feeling alive
Oh, my god, I feel it in the air
Telephone wires above all sizzlin' like your stare
Honey I'm on fire I feel it everywhere
Nothing scares me anymore
Kiss me hard before you go
Summertime sadness
I just wanted you to know
That baby you're the best
I've got that summertime, summertime sadness
S-Summertime, summertime sadness
Got that summertime, summertime sadness
Oh, oh
I'm feelin' electric tonight
Cruising down the coast goin' by 99
Got my bad baby by my heavenly side
Oh if I go, I'll die happy tonight
Oh, my god, I feel it in the air
Telephone wires above all sizzlin' like your stare
Honey I'm on fire I feel it everywhere
Nothing scares me anymore
Kiss me hard before you go
Summertime sadness
I just wanted you to know
That baby you're the best
I've got that summertime, summertime sadness
S-s-summertime, summertime sadness
Got that summertime, summertime sadness
Oh, oh
I think i'll miss you forever
Like the stars miss the sun in the morning skies
Late is better than never
Even if you're gone i'm gonna drive, drive
I've got that summertime, summertime sadness
S-s-summertime, summertime sadness
Got that summertime, summertime sadness
Oh, oh
Kiss me hard before you go
Summer time sadness
I just wanted you to know
That baby you're the best
I've got that summertime, summertime sadness
S-s-summertime, summertime sadness
Got that summertime, summertime sadness
Oh, oh
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
O tempo escorre mesmo pelas mãos. Esse não apenas mais um ditado cliché da música popular brasileira. Ninguém está imune ao tempo, e quanto mais ele passa, mais rápido ele parece passar.
Quem diria eu, que um dia pensei ter empacado no tempo, gostaria de poder voltar atrás e fazer as coisas de uma forma diferente. Não errei de todo, afinal, estamos aqui, de uma forma ou de outra. Talvez menos do que eu gostaria, mas mais do que eu poderia esperar.
Eu nunca vou me esquecer. Nunca vou me esquecer da atmosfera e dos perfumes. Dos abraços e lágrimas compartilhados. Não sei até quando vou suportar essa ideia de ter que crescer e lidar com o crescimento de todos. Tornar-me uma pessoa adulta de uma hora para outra dói. Não quero seguir protocolos sociais e não poder tocá-los quando eu bem entender, ou gritar nomes em tom de euforia, para ser acalentada com a amizade borbulhante.
Tudo aquilo foi ontem e hoje já faz anos! Que negócio doido esse tempo!
Quem diria eu, que um dia pensei ter empacado no tempo, gostaria de poder voltar atrás e fazer as coisas de uma forma diferente. Não errei de todo, afinal, estamos aqui, de uma forma ou de outra. Talvez menos do que eu gostaria, mas mais do que eu poderia esperar.
Eu nunca vou me esquecer. Nunca vou me esquecer da atmosfera e dos perfumes. Dos abraços e lágrimas compartilhados. Não sei até quando vou suportar essa ideia de ter que crescer e lidar com o crescimento de todos. Tornar-me uma pessoa adulta de uma hora para outra dói. Não quero seguir protocolos sociais e não poder tocá-los quando eu bem entender, ou gritar nomes em tom de euforia, para ser acalentada com a amizade borbulhante.
Tudo aquilo foi ontem e hoje já faz anos! Que negócio doido esse tempo!
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
29/12/1970. Hildinha, a carta para você já estava escrita, mas aconteceu agora de noite um negócio tão genial que vou escrever mais um pouco. Depois que escrevi para você fui ler o jornal de hoje: havia uma notícia dizendo que Clarice Lispector estaria autografando seus livros numa televisão, à noite. Jantei e saí ventando. Cheguei lá timidíssimo, lógico. Vi uma mulher linda e estranhíssima num canto, toda de preto, com um clima de tristeza e santidade ao mesmo tempo, absolutamente incrível. Era ela. Me aproximei, dei os livros para ela autografar e entreguei o meu Inventário. Ia saindo quando um dos escritores vagamente bichona que paparicava em torno dela inventou de me conhecer e apresentar. Ela sorriu novamente e eu fiquei por ali olhando. De repente fiquei supernervoso e sai para o corredor. Ia indo embora quando (veja que GLÓRIA) ela saiu na porta e me chamou: - “Fica comigo.” Fiquei. Conversamos um pouco. De repente ela me olhou e disse que me achava muito bonito, parecido com Cristo. Tive 33 orgasmos consecutivos. Depois falamos sobre Nélida (que está nos States) e você. Falei que havia recebido teu livro hoje, e ela disse que tinha muita vontade de ler, porque a Nélida havia falado entusiasticamente sobre Lázaro. Aí, como eu tinha aquele outro exemplar que você me mandou na bolsa, resolvi dar a ela. Disse que vai ler com carinho. Por fim me deu o endereço e telefone dela no Rio, pedindo que eu a procurasse agora quando for. Saí de lá meio bobo com tudo, ainda estou numa espécie de transe, acho que nem vou conseguir dormir. Ela é demais estranha. Sua mão direita está toda queimada, ficaram apenas dois pedaços do médio e do indicador, os outros não têm unhas. Uma coisa dolorosa. Tem manchas de queimadura por todo o corpo, menos no rosto, onde fez plástica. Perdeu todo o cabelo no incêndio: usa uma peruca de um loiro escuro. Ela é exatamente como os seus livros: transmite uma sensação estranha, de uma sabedoria e uma amargura impressionantes. É lenta e quase não fala. Tem olhos hipnóticos, quase diabólicos. E a gente sente que ela não espera mais nada de nada nem de ninguém, que está absolutamente sozinha e numa altura tal que ninguém jamais conseguiria alcançá-la. Muita gente deve achá-la antipaticíssima, mas eu achei linda, profunda, estranha, perigosa. É impossível sentir-se à vontade perto dela, não porque sua presença seja desagradável, mas porque a gente pressente que ela está sempre sabendo exatamente o que se passa ao seu redor. Talvez eu esteja fantasiando, sei lá. Mas a impressão foi fortíssima, nunca ninguém tinha me perturbado tanto. Acho que mesmo que ela não fosse Clarice Lispector eu sentiria a mesma coisa. Por incrível que pareça, voltei de lá com febre e taquicardia. Vê que estranho. Sinto que as coisas vão mudar radicalmente para mim – teu livro e Clarice Lispector num mesmo dia são, fora de dúvida, um presságio. Fico por aqui, já é muito tarde. Um grande beijo do teu
Caio.
— (Carta de Caio Fernando Abreu (para Hilda Hilst) sobre Clarice Lispector)
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Há muito tempo eu não escrevo de verdade. Há muito tempo eu não vomito minha alma em palavras e arranco-a para uma dimensão onde eu possa vê-la através das letras. E acho que chegou a hora de desentupir tudo isso que está dentro de mim, como catarro viscoso entalado na garganta, impedindo o grito de sair.
Eu costumava fazer isso sempre... Esses desabafos de tinta azul e folha de caderno. Desde que me entendo por gente, esses cadernos velhos e jogados me ajudaram, servindo de fuga ou válvula de escape. Mas há tempos não consigo fazer isso: escrever sobre as minhas emoções, não apenas falar sobre meus sentimentos. E muito culpo as redes sociais por essa alienação que criei em cima de mim mesma.
Chega de pensar sobre o que sinto, descrever o que sinto, mostrar o que sinto. Eu quero mesmo é colocar isso tudo para fora, sem essas babaquices que vêm me bloqueando. Canse disso tudo, já estou farta de tanta semelhança, embora não identifique onde foi que me perdi. Ora, tudo estava indo tão bem!
Espero, de coração, que seja apenas uma fase. Eu me sinto completamente perdida dentro de mim mesma e não consigo encontrar a luz no fim do meu túnel ou o final desse labirinto obscuro que é meu interior.
Eu costumava fazer isso sempre... Esses desabafos de tinta azul e folha de caderno. Desde que me entendo por gente, esses cadernos velhos e jogados me ajudaram, servindo de fuga ou válvula de escape. Mas há tempos não consigo fazer isso: escrever sobre as minhas emoções, não apenas falar sobre meus sentimentos. E muito culpo as redes sociais por essa alienação que criei em cima de mim mesma.
Chega de pensar sobre o que sinto, descrever o que sinto, mostrar o que sinto. Eu quero mesmo é colocar isso tudo para fora, sem essas babaquices que vêm me bloqueando. Canse disso tudo, já estou farta de tanta semelhança, embora não identifique onde foi que me perdi. Ora, tudo estava indo tão bem!
Espero, de coração, que seja apenas uma fase. Eu me sinto completamente perdida dentro de mim mesma e não consigo encontrar a luz no fim do meu túnel ou o final desse labirinto obscuro que é meu interior.
Já passei por tantas crises, tantos problemas emocionais piores do que esses que enfrento agora... Mas não sei se já me senti tão frágil, quebrável e insegura alguma outra vez. Sei que a tendência é eu me tornar uma mulher sóbria, realista e sem maiores ilusões, mas o percurso até eu chegar lá ainda é longo.
É complicado ter uma ideia do que fazer ou uma ajuda interior para agir e sentir das formas mais coerentes quando não se sabe nada. Meu conhecimento é zero. Sempre que acho entender sobre alguma coisa da vida, acontece algo que faz minhas teorias caírem por terra.
Eu não sei ter amigos. Não sei ter amigos sem sufocá-los. Não sei demonstrar minha carência afetiva de uma forma equilibrada, logo, sei que por mais que eu não queira e minha necessidade de companhia e afeto sejam inteiramente fortes, acabo deixando pra lá. Nunca vão compreender meu amor e sempre me acharão a pessoa mais sem noção e exagerada do universo.
Acho que despertei (mais uma vez) de um sonho (outro sonho) e percebi que nada é como meu grotesco ego gostaria que fosse. Eu estou sozinha, completamente sozinha. Aliás, todos estamos, mas alguns lidam melhor com isso, outros (meu caso) não. Eu só queria gritar e ser acolhida, porque no fundo, apesar de meus maiores pesares, acredito que valho à pena.
É complicado ter uma ideia do que fazer ou uma ajuda interior para agir e sentir das formas mais coerentes quando não se sabe nada. Meu conhecimento é zero. Sempre que acho entender sobre alguma coisa da vida, acontece algo que faz minhas teorias caírem por terra.
Eu não sei ter amigos. Não sei ter amigos sem sufocá-los. Não sei demonstrar minha carência afetiva de uma forma equilibrada, logo, sei que por mais que eu não queira e minha necessidade de companhia e afeto sejam inteiramente fortes, acabo deixando pra lá. Nunca vão compreender meu amor e sempre me acharão a pessoa mais sem noção e exagerada do universo.
Acho que despertei (mais uma vez) de um sonho (outro sonho) e percebi que nada é como meu grotesco ego gostaria que fosse. Eu estou sozinha, completamente sozinha. Aliás, todos estamos, mas alguns lidam melhor com isso, outros (meu caso) não. Eu só queria gritar e ser acolhida, porque no fundo, apesar de meus maiores pesares, acredito que valho à pena.
Desde que deixei aquele lugar, eu estou emperrada no mesmo lugar: minha cabeça. Eu até arriscaria a dizer que a aquilo tudo foi somente o começo de uma transformação que me levaria a ser quem sou agora. Depois daquilo tudo, nada nunca mais foi o mesmo; e agora, eu tenho passado por situações que me fazem trer certeza que nunca será a mesma coisa de novo. Tenho tanta certeza disso como que vou morrer um dia.
Eu tive que ver todo mundo me deixar, mover suas vidas enquanto então continuava parada com a minha. Isso me causou muita dor e eu não podia entender o por que de aquilo acontecer comigo, sendo que um dia todos eles disseram que me amavam, e não faz tanto tempo assim.
Texto avulso achado em um dos meus cadernos, originalmente escrito em inglês.
Eu tive que ver todo mundo me deixar, mover suas vidas enquanto então continuava parada com a minha. Isso me causou muita dor e eu não podia entender o por que de aquilo acontecer comigo, sendo que um dia todos eles disseram que me amavam, e não faz tanto tempo assim.
Texto avulso achado em um dos meus cadernos, originalmente escrito em inglês.
O caderno de capa verde
Esse caderno de capa verde e eu... Só nós dois sabemos a história que temos juntos... Foi ele quem se molhou com minhas pesadas lágrimas na madrugada de 24 de março de 2009. Foi ele quem me acompanhou quando tive aquela sensação horrenda de me sentir um réptil doente. Eu o perdi. O perdi por vários meses, e quando o encontrei, decidi arrancar várias de suas páginas e jogar fora. Como se ao arrancar essas páginas, eu arracasse também, do meu coração, as dores que elas carregavam. Não arranquei as dores. As páginas de um livro não deixam de serem escritas somente porque alguém decidiu jogá-las fora. Elas podem não ser mais vistas, mas o escritor sempre sabem que existiram.
Why
Look what you've done to me
I'm just a little lonely fucking child
Sitting in the middle of nothingness
I'm broken and all I can se
Is this empty field
Taking me right to nowhere
You made me believe in every fucking lie you said
I gave you much more than my own heart
I gave you my dreams
I gave you my souk
And everything you've done was break it all
You're nothing but a feelings player
What do you do when you can't stop crying?
When you can't breathe normally?
Qhen you try to forget but everything comes back again?
When you can delete your memories
When all you feel is pain?
Yo let me alone
In the dark
I was feeling cold
Feeling hungry of life
I tried to survive without understanding a damn
I'd just like to understand
To understand why.
I'm just a little lonely fucking child
Sitting in the middle of nothingness
I'm broken and all I can se
Is this empty field
Taking me right to nowhere
You made me believe in every fucking lie you said
I gave you much more than my own heart
I gave you my dreams
I gave you my souk
And everything you've done was break it all
You're nothing but a feelings player
What do you do when you can't stop crying?
When you can't breathe normally?
Qhen you try to forget but everything comes back again?
When you can delete your memories
When all you feel is pain?
Yo let me alone
In the dark
I was feeling cold
Feeling hungry of life
I tried to survive without understanding a damn
I'd just like to understand
To understand why.
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Para Evah.
Me fiz ficar parecida contigo nessa foto, Evah. Por que nunca mais veio me visitar? :/ Sinto sua falta, nunca te esquecerei.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
O que fazer agora que o cheiro suave das suas mãos não está mais impregnado nas minhas?
Quanto tempo eu terei que esperar novamente? Eu não sei.
Eu não sei o que fazer com a minha própria existência, e tudo simplesmente se tornou insuportável. Não consigo ver uma luz sequer com a sua ausência.
Horas atrás eu estava nos seus braços... E agora tudo é vazio. Eu engulo o vazio, toco o vazio, respiro o vazio.
Parece que cada vez que passa fica mais difícil. Não deveria ser o contrário?
Eu realmente não sei o que fazer. Fui do inferno ao céu em vinte dias e agora tenho que voltar para a Terra, mas não tenho a menor condição emocional de retomar as coisas. Me sinto presa em um local imundo do qual não tenho condições de sair, mesmo sendo essa a minha maior vontade.
Não consigo ouvir músicas, não consigo pensar nas suas palavras, nos seus gestos..Por mais lindos que sejam, só conseguem me fazer sentir mais dor. Não consigo ver cor alguma nesse momento. É desesperador. Tenho a sensação de que tudo que existe em minhas entranhas está sendo rasgado. Não quero me lembrar de nada, qualquer ação executada pelo meu cérebro faz meu corpo doer inteiro.
O que faço comigo? Não tenho condições de nada. É muita, muita, muita dor. :~
Quanto tempo eu terei que esperar novamente? Eu não sei.
Eu não sei o que fazer com a minha própria existência, e tudo simplesmente se tornou insuportável. Não consigo ver uma luz sequer com a sua ausência.
Horas atrás eu estava nos seus braços... E agora tudo é vazio. Eu engulo o vazio, toco o vazio, respiro o vazio.
Parece que cada vez que passa fica mais difícil. Não deveria ser o contrário?
Eu realmente não sei o que fazer. Fui do inferno ao céu em vinte dias e agora tenho que voltar para a Terra, mas não tenho a menor condição emocional de retomar as coisas. Me sinto presa em um local imundo do qual não tenho condições de sair, mesmo sendo essa a minha maior vontade.
Não consigo ouvir músicas, não consigo pensar nas suas palavras, nos seus gestos..Por mais lindos que sejam, só conseguem me fazer sentir mais dor. Não consigo ver cor alguma nesse momento. É desesperador. Tenho a sensação de que tudo que existe em minhas entranhas está sendo rasgado. Não quero me lembrar de nada, qualquer ação executada pelo meu cérebro faz meu corpo doer inteiro.
O que faço comigo? Não tenho condições de nada. É muita, muita, muita dor. :~
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